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CARTAS é a recordação efémera de um homem e uma mulher, na correspondência trocada entre eles.

Parte-se, num processo simultâneo de criação e de memória, das cartas que Amílcar Cabral e Maria Helena (sua primeira mulher) trocaram - inevitavelmente fragmenta-se o espaço, a voz e a caligrafia.

O espólio, que serve de base a esta criação, refere-se às cartas que Maria Helena escreveu a Amílcar Cabral entre 1946 e 1960. Muitas perderam-se nas viagens, na fuga, na luta e no esquecimento. O que surge em cena são as lacunas, os espaços entre o desfoque e a nitidez, o movimento da memória em direção ao corpo.

Ela escreve-lhe: “Eu tinha saudades de uma carta. Eu tenho saudades suas. Acabou-se a tinta da caneta e aqui só há desta.”

Encenação e Direção Artística. João Branco

Adaptação e Dramaturgia. Celeste Fortes

Cenografia. Bento Oliveira

Interpretação. Cátia Terrinca, Renato Lopes e Rosy Timas

Coreografia. Manu Preto

Música. Vasco Martins

Vídeo. Ângelo Lopes | Oficina de Utopias

Data. 2017
Co-produção. GTCCPM , UmColetivo e Festival Mindelact

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