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No contexto de luta de libertação de Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral usava a expressão “Canhão de Boca” para se referir à Rádio Libertação como arma mais poderosa do que todo o arsenal de guerra que pudessem possuir.

 A partir da experiência cabo-verdiana e com um olhar sobre o mundo, o documentário “Canhão de Boca” ficciona um programa de rádio com Amélia Araújo, uma das vozes da Rádio Libertação que deu corpo aos programas de difusão dos ideais da luta entre 1964 e 1973; e Rosário da Luz, voz que incorpora a informação crítica como luta da desconstrução contemporânea em Cabo Verde. As suas lutas são próprias de cada tempo, mas são, na sua essência, lutas comuns.

 Hoje porque lutamos? Um dos maiores legados filosóficos da luta pela independência é o princípio de que, para sermos livres, precisamos pensar pelas nossas cabeças. Para isso, é essencial combater qualquer tipo de colonialismo e a nossa subjugação a este(s).

 Este documentário elege a rádio, meio de comunicação e expressão vinculado à voz, como veículo da discussão contemporânea em torno da utopia da liberdade. A partir de eventuais confrontos, interessam as relações que o espectador reconstrua a partir do seu próprio pensamento.

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Título. Canhão de Boca

Duração. 52``’

Realização de Ângelo Lopes

Elenco. Amélia Araújo, Rosário da Luz, Agnelo Regala, Nuno Andrade Ferreira

Co-Produção CPLP e O2, Lda

Diretora de Produção. Samira Pereira

Diretor de Fotografia. Mamadou Diop

Assistente de Câmara e Edição de Imagem. Edson Silva D.

Captação, Edição e Mixagem de Som. David Medina

Sonoplastia. Kisó Oliveira

Correção de Cor. Manuel Pinto Barros

Investigadora. Celeste Fortes

Data. 2016

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